A psicodinâmica e origem

A abordagem psicodinâmica tem sua origem teórica na psicanálise, bem aceita por pacientes avaliados e não indicados à psicanálise clássica. De igual modo considera a análise das defesas, à exploração das transferências, a associação livre como principal forma manifestação do inconsciente, fornecendo ao paciente a liberdade para recriar novos espaços nos quais possa voltar a vivenciar antigas experiências emocionais, para então ressignifica-las.
Objetiva a construção/fortalecimento do egóico, situação em que o profissional pode servir como ego auxiliar até que o paciente consiga testar por si mesmo a realidade, até que consiga de modo mais preciso, prever consequências e implicações de suas ações, comportamentos e posições emocionais. Nesse sentido o psicoterapeuta se faz muito mais dinâmico, expressivo, apoiador, e se move de modo mais flexível de acordo com as necessidades do paciente, contexto e momento do processo psicoterapêutico.
O manejo interventivo pode se realizar em oito categorias ao longo de um continuum expressivo de apoio: Interpretação; Observação; Confrontação; Clarificação; Encorajamento para falar; Validação empática; Psicoeducação; Aconselhamento e elogio, o que acontece de modo não linear, mas na medida que o percurso se realiza e que as demandas surgem.
O manejo da transferência é fundamental para o sucesso terapêutico, o tratamento depende principalmente da confiança do paciente no terapeuta, isto é, da relação paciente-terapeuta. Por fim, a psicoterapia psicodinâmica tem um processo bastante flexível que vai desde a interpretação até a orientação direta, daí sua abrangência flexível e integradora, considerando sempre a singularidade do paciente, suas demandas e momento de vida.